Art Popular /Acustico MTV: A prova de que o pagode pode ir sempre mais além!

Olá caros leitores! Como vocês viram nós do blog postamos um texto falando sobre disco do Katinguelê: Mundo dos Sonhos(Leia aqui)

Hoje iremos falar de um disco que marcou, e muito a história do Pagode anos 90, alias, acho que se não for o melhor, deve ser um dos melhores: o famoso disco Art Popular - Acustico MTV.

O Grupo ART POPULAR ficou muito famoso na década de 90, pelo seu estilo irreverente de fazer samba, misturando vários estilos musicais ao nosso estilo, por isso, cada disco do grupo chegava ás suas exatas: 1 Milhão de cópias. Tudo isso graças a um mestre do samba chamado: Leandro Lehart, que é super elogiado até pelos cíticos mais rigorosos.

A Coisa muda de figura no ano de 2000, quando o grupo  recebeu a oportunidade de gravar um Acustico MTV, e não estamos falando de um disco de Samba e pagode qualquer não hein!

Apesar de não ter o reconhecimento merecido, o Art Popular foi o primeiro grupo de Samba a gravar um Acústico MTV, e entrar numa emissora de Rock e Rap (As pessoas pensam que foi o Zeca Pagodinho que gravou o primeiro Acústico MTV de Samba)

Além de ser o primeiro grupo a fazer essa inusitada façanha no samba, o grupo gravou o Acústico mais caro da história da MTV até hoje, num cenário super elegante que não foi numa casa notura qualquer como os grupos são acostumados, e sim: no Teatro Municipal de São Paulo, Pois nunca um grupo de Samba e de Pagode havia pisado ali.

O álbum possui algumas releituras de sucessos do grupo como: Ôa Ôa (Cançao de Amor), Nova era, Bom Bocado, Encontro e entre outros, Além de participações especiais nas musicas: É O Fim , uma canção linda cantada junto com o grupo Ebony Vox, e Agamamou, com participação de Jorge Ben Jor. o Grupo também ousou em gravar musicas de mestres da musica como: Lua estrela(Caetano Veloso) e Um auê com Você (Baby Consuelo), Musica gravada anteriormente no disco Temporal (1996). 

 Falando em temporal, esse que é um classico do grupo também participou do disco, só que na voz do compositor: Leandro Lehart, que apesar de não estar tão boa quanto a versão original com Márcio Art, ela está muito linda, com um lindo coral, além de Gente Inocente, na qual a letra é como se fosse uma espécie de rap falando sobre o sofrimento de um brasileiro comum.

 Enfim, um disco no qual se a geração atual pesquisar e ouvir, com certeza vai querer repitir o tempo todo, pois alem de ser um clássico, contou com uma equipe e banda de apoio da melhor qualidade, além de coisas super incomuns no samba, com certea mais uma ideia genial do mestre Leandro Lehart.